quarta-feira, 1 de julho de 2009
Caso do menino João Roberto: Recurso contra absolvição de ex-PM será julgado nesta terça-feira
Será julgado nesta terça-feira, às 13h, na 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio, o recurso do Ministério Público para anular a absolvição do ex-cabo da Polícia Militar William de Paula, acusado de assassinar o menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, na Tijuca. Ao ser julgado no 2º Tribunal do Júri em dezembro do ano passado, William foi absolvido por 4 votos a 3. O MP recorreu da absolvição e requereu um novo julgamento. Além de William, também foi acusado de envolvimento na morte de João Roberto o ex-soldado PM Elias Gonçalves. Ele ainda não foi julgado. Ambos eram lotados no 6º BPM (Tijuca) na época do crime.
Os dois ex-PMs foram denunciados pelo MP à Justiça pelos crimes de homicídio doloso (com intenção de matar) duplamente qualificado e tentativa de homicídio contra a mãe e o irmão de João Roberto, que também estavam no carro da família, atingido por 17 tiros.
PMs do caso João Roberto são expulsos da corporação.
PM absolvido da morte de João Roberto foi indiciado pela CPI das Milícias da Alerj.
O crime
O menino João Roberto Amorim morreu após o carro onde estava ter sido metralhado pelos então policiais militares William de Paula e Elias Gonçalves, por volta das 19h30m de 6 de julho do ano passado, na Rua General Espírito Santo Cardoso, na Tijuca. Além de João Roberto, estavam no carro sua mãe, Alessandra, e seu irmão caçula, Vinícius, de apenas 9 meses. Os PMs perseguiam um grupo de assaltantes pelas ruas da Tijuca e teriam confundido o veículo de Alessandra com aquele utilizado pelos bandidos. Os PMs, então, abriram fogo contra o carro e acabaram atingindo João Roberto, que morreu.
Os dois ex-PMs foram denunciados pelo MP à Justiça pelos crimes de homicídio doloso (com intenção de matar) duplamente qualificado e tentativa de homicídio contra a mãe e o irmão de João Roberto, que também estavam no carro da família, atingido por 17 tiros.
PMs do caso João Roberto são expulsos da corporação.
PM absolvido da morte de João Roberto foi indiciado pela CPI das Milícias da Alerj.
O crime
O menino João Roberto Amorim morreu após o carro onde estava ter sido metralhado pelos então policiais militares William de Paula e Elias Gonçalves, por volta das 19h30m de 6 de julho do ano passado, na Rua General Espírito Santo Cardoso, na Tijuca. Além de João Roberto, estavam no carro sua mãe, Alessandra, e seu irmão caçula, Vinícius, de apenas 9 meses. Os PMs perseguiam um grupo de assaltantes pelas ruas da Tijuca e teriam confundido o veículo de Alessandra com aquele utilizado pelos bandidos. Os PMs, então, abriram fogo contra o carro e acabaram atingindo João Roberto, que morreu.
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